O que é dependência química?

Dependência química é a forma de vício mais comum que existe e é considerada pela medicina como uma doença causada por alterações químicas no cérebro. O que leva a pessoa a consumir determinada substância compulsivamente, mesmo sabendo das graves consequências.

Muitas pessoas não entendem porque um viciado não consegue largar sua droga mesmo sabendo dos riscos da saúde, de perder o emprego, família e até a própria vida. 

É comum também que pessoas em situação de dependência química sejam consideradas pessoas burras, idiotas, sem caráter, moral e nem força de vontade. 

Esta consciência da sociedade em relação à dependência química evidencia quanta desinformação e ignorância existe, ainda, em relação à um assunto tão delicado. 

A facilidade com o que usamos o termo “vício” no dia a dia joga mais fumaça sobre o assunto. Gostamos de dizer que somos viciados em comer chocolate, em assistir séries ou jogar vídeo game, etc. Qualquer hábito que nos dê prazer é chamado de “vício”. Mas um vício de verdade é mais perigoso que isso: ele não permite que você pense direito no que está fazendo e, principalmente, não o deixa parar de fazer.

De fato todo vício é danoso e de certa forma, esconde algum fator emocional profundo, e que demanda ser visto com atenção. Mesmo os ‘bons vícios’. 

A dependência química torna-se extremamente danosa por ter ultrapassado o fator emocional atingindo o nível de intoxicação química e sua falta causa a fissura e abstinência. Neste artigo você saberá um pouco mais sobre as verdade e mitos da dependência química e o que fazer se você ou um familiar estiver nesta situação.

Desenho Breaking Bad como Dependência Química para o Grupo Daniel Recuperação Clínicas e Internação para dependentes químicos e drogados

Dependência química: o que é e quais seus sinais

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a dependência química é uma doença crônica, progressiva. Ou seja, que piora com o passar do tempo, primária, que gera outras doenças e é fatal. A dependência química é um transtorno mental caracterizado por um grupo de sinais e sintomas decorrentes do uso de drogas.

Bem, esta é a classificação da OMS sobre este assunto. Mas o que levou de fato o usuário a evoluir para a dependência química? Veja a diferença de usuário e dependente químico neste artigo. 

O dependente químico não necessariamente era um doente antes da droga. Será que foi curiosidade que o levou para a droga? Será que foi algum fator emocional, familiar, afetivo, amoroso? Será que foi depressão, ansiedade ou influências negativas que o levaram a utilizar drogas?

Garotas Fumando Cigarro de maconha porta de entrada para a dependência química

O fato é que substâncias que viciam e causam dependência química fazem alterações complexas e de longo prazo no cérebro, impedindo a pessoa de controlar seu comportamento racionalmente.

Portanto, aquele indivíduo que bebe café de maneira compulsiva provavelmente não é de fato um dependente químico. Pois, se for uma questão de vida ou morte, ele consegue interromper o hábito antes que venham consequências mais graves – mesmo sofrendo alguns dias devido à falta do café. 

Médicos costuma dizer que as drogas sequestram nosso cérebro. Como se estivéssemos vendados, de mãos atadas no cativeiro, ele não pode fazer muito além de obedecer ao desejo de usar a droga. Esta é a consequência da dependência química.

Mas não só as drogas causam estes comportamentos “incontroláveis”.

Alguns outros tipos de hábitos causam alterações semelhantes e também têm o potencial de viciar. Como é o caso das apostas, sexo, comida, etc. 

Apostas, sexo e comida também estão entre os grandes desafios da mente do ser humano. Quantos relacionamentos já não se encerraram por conta destes vícios? Talvez a falta de controle psicológico sobre eles, também podem conduzir ao uso de drogas. Veja quantos condicionantes mentais envolvem os vícios! 

É possível reverter as alterações no cérebro causadas pela dependência química, mas isso geralmente requer tratamento prolongado. Falaremos disso mais adiante.

Embora a dependência química atue no cérebro e seja tratada como uma doença, não é possível diagnosticá-la como um exame laboratorial. O diagnóstico costuma ser feito a partir de um conjunto de sintomas de origem biológica e psicológica. 

De acordo com a Associação Psiquiátrica Americana (APA). é necessário que o paciente apresente pelo menos 3 sintomas de uma lista de 7. Mesmo assim, esse diagnóstico não apresenta muita precisão devido a subjetividade de alguns dos ítens, que você verá adiante. 

Toda dificuldade que o senso comum e mesmo os méticos possuem para compreender a dependência química também está ligada ao fato de ela não ser resultado de um evento esporádico e pontual. 

Ninguém que usa drogas vira dependente químico de uma dose para a outra. Toda dependência química é resultado de mudanças sutis e graduais no comportamento de um usuário em relação ao consumo de uma determinada substância ou droga. 

 

A seguir você verá um pouco sobre as etapas mais comuns sobre como alguém se torna um dependente químico. 

Dependência química: como saber se alguém é viciado

Existe uma série de desinformações sobre ser um usuário, um viciado ou alguém com dependência química. É também bastante comum chamar usuários de viciado (o que não chega a sê-lo).

Uma minoria dos usuários evoluem para dependente químico. Segundo dados, mesmo a heroína, uma das drogas com maior potencial danoso, menos de um quarto dos usuários viram dependentes químicos. 

O problema é que, se alguém pode decidir experimentar uma droga, ninguém pode antecipar se ela o levará ou não para a dependência química. Entretanto, apesar de ninguém experimentar com a intenção do vício, ninguém se viciaria sem o primeiro contato. 

A primeira experiência geralmente começa pela curiosidade, por causa da influência dos amigos, como comportamento espelho (imitando os pais, ídolos, etc.) ou mesmo por uma fuga psicológica/emocional. 

Especialmente na adolescência, o ato é geralmente encarado como uma aventura, ou talvez um ritual de passagem. Mudou de tribo, muda-se o tipo de drogas.

Veja abaixo um teste de 7 perguntas para saber se uma pessoa é um viciado ou dependente químico. Este é um testa da APA adaptado por Tarso Araujo em O Almanaque das Drogas. 

Como saber se você ou alguém possui dependência química

  1. Você está tomando doses progressivamente maiores da droga para ter o mesmo efeito ou tem um efeito menor se não aumenta a quantidade de droga quando consome?
  2. Você se sente fisicamente mal se fica sem tomar a droga ou usa outras drogas para aliviar esse sintoma?
  3. Quando usa a droga, você costuma perder o controle e tomar mais doses ou usá-la por mais tempo do que planejava?
  4. Você costuma tentar diminuir ou interromper seu uso da droga?
  5. Você gasta boa parte do seu tempo para conseguir a droga, usá-la e “voltar ao normal”?
  6. Você abandona ou diminui atividades de lazer, ocasiões ou de trabalho e estudo por causa da droga?
  7. Você continua usando a droga mesmo sabendo que tem um problema físico ou psicológico frequente causado ou piorado pelo uso dela?

 

Cocaína Heroína na balança quanto mais consome mais vira dependente químico e mais dinheiro para o tráfico de drogas. Grupo Daniel Recuperação de Dependentes Químicos e Alcoólatras

 

Você é um dependente químico? Veja abaixo

Se você respondeu SIM a três perguntas ou mais em relação a uma droga, pode ser considerado viciado nessa substância segundo esse critério. 

Outra parte das pessoas que consomem uma droga pela primeira vez passa a praticar o que médicos e psicólogos chamam de uso recreativo ou social. Nesta fase, se reúnem de vez em quando para usar drogas juntos. 

É comum estas reuniões serem compostas por jogos e brincadeiras. 

Estes jogos são ainda mais comuns na universidade. Eu não sei se você passou pela faculdade, especialmente universidades públicas que formam cidades universitárias repletas de repúblicas ao redor. 

Nestes ambientes o clima de liberdade é tão alto, que para suprir a ausência da família, ou mesmo para viver este novo momento da vida e se livrar da pressão e estresse das aulas, as festas são muitas. 

Eu vivi isso em uma das maiores Universidades da América Latina. De fato, o grau de consumo alcoólico e algumas drogas são altíssimos. Experiência própria! 

Não é o tema deste artigo, mas a vida universitária, especialmente na pós graduação, tem aumentado consideravelmente os índices de depressão, suicídio e alcoolismo. Fruto de uma enorme carga psicológica, bem como outros fatores muito importantes.

 

Beber socialmente é considerado dependente ou viciado?

É muito comum adolescentes se juntarem em brincadeiras ou jogos (geralmente de cartas) onde a depender das regras do jogo, a cada rodada alguém consome cachaça ou outra bebida alcoólica. 

A expressão “beber socialmente” não evidencia uma distinção clara ou objetiva entre diferentes estágios de uso de drogas. Afinal, se alguém vai a festas várias vezes na semana, e todas elas são ocasiões para beber mais de que duas doses de álcool, ainda podemos dizer que esta pessoa “bebe socialmente”? Provavelmente, não. 

 

Então, quem bebe várias vezes por semana já pode estar em estágio de evolução para dependência química? Talvez você esteja se perguntando se o álcool é uma droga. Confira neste artigo.

Garrafas de bebidas alcoólicas com imagem destorcida representando embriagues e dependência químca

Dependência química na fase instrumental

A fase do uso instrumental corresponde ao que a APA chama de “abuso de drogas” em seu Manual Estatístico e de Diagnóstico de Desordens Mentais. 

A OMS se refere ao abuso de drogas como “uso problemático” e o define como “padrão de uso de drogas que causa danos físicos ou mentais à saúde, geralmente com consequências sociais”.

 Um momento delicado para a Dependência Química

A fase instrumental é o momento em que a pessoa usa determinado tipo de droga para alterar seu comportamento de acordo com a situação. 

É o caso do fumar para relaxar, beber para perder timidez, fumar maconha para “viajar” no cinema, cheirar cocaína para ficar “animado” a noite toda. Ou seja, sem a droga, a atividade em questão perde a graça. 

Neste estágio é quando uma pessoa que está suspenso do consumo de bebidas por algum motivo médico (remédios antibióticos, por exemplo) diz: “porque eu vou na festa se não posso beber?”. 

O importante é observar quando a droga começa a se tornar uma fonte de problemas para o usuário, quer ele perceba ou não. 

O sujeito é reprovado porque passou o ano fumando maconha em vez de estudar. 

O que precisa inventar infinitas desculpar por ter faltado ao trabalho devido à ressaca. 

O que se arrisca todo final de semana cheirando cocaína no banheiro dos bares. 

Aquele que sempre arruma brigas conjugais por chegar tarde da cerveja com amigos. 

Todos estes exemplos são usos abusivos de drogas e estão a um passo do padrão mais exagerado: a compulsão.

Uma vez no estágio de compulsão, nada é mais importante que conseguir a droga. Toda a sua vida ou agenda começa a girar em torno do consumo da droga. Quando o efeito passa, o cérebro já foi alterado pela substância. 

No caso de drogas como o crack e a heroína, isso pode ter efeito social devastador e representar risco de morte. Seja pela chance de overdose ou problemas de saúde relacionados, como por dívidas com traficantes ou envolvimento com atividades criminosas.

Se o usuário já se enquadra em 3 ou mais das 7 perguntas acima, ele já sofre de dependência química.

Desenho de uma cabeça com um carimbo de dependente químico representando vício em drogas viciado em álcool e bebidas e drogas

Quem se torna dependente químico

Você pode estar se perguntando: por que algumas pessoas se tornam dependentes químicos, enquanto outras, mesmo usando regularmente, não ficam viciados?

 

A dependência química como visto no texto é sempre resultado de uma combinação de variáveis. 

 

Usar a droga é o requisito óbvio. Mas dizer que quem usa é viciado ou dependente químico é uma generalização. 

 

Também é notável de dizer que ser ou não ser dependente químico independe da posição social da pessoa. A dependência química ocorre em todos os níveis sociais. É claro que o acesso e a “qualidade” da droga será diferente a depender do poder aquisitivo. 

Tecnicamente não existe diferença em um dependente químico por cachaça de alambique ou uísque 12 anos. 

 

A chance de alguém ficar viciado está relacionada a 3 principais fatores: a droga que usa, o ambiente que cresceu, características genéticas.

 

Os 3 fatores que permeiam a Dependência Química

 

Entre as 3 variáveis principais que caracterizam um dependente químico, existe ainda uma gama variada de fatores em cada uma. Mas brevemente são:

 

 

Fator droga

De maneira geral, quanto mais forte e imediato for o efeito prazeroso de uma droga no cérebro, maior será seu potencial de fazer uma pessoa repetir o uso até se tornar dependente. 

 

A dosagem ingerida também contribuirá muito, pois o nível de intoxicação no organismo será substancial. 

A facilidade de acesso ao entorpecente ou à droga em questão também é extremamente importante. 

Viciado em heroína injetando em si mesmo. Usuário de drogas, viciado e dependente químico. Clínica de Reabilitação para dependentes químicos Grupo Daniel Recuperação

Fator usuário

Mesmo que você não beba, certamente já notou que algumas pessoas se embriagam mais rápido que outras. Logo, a sensibilidade da pessoa em relação à droga afeta sua chance de ficar viciada ou não. 

 

Nossa reação ao efeito de uma droga e a velocidade com que a processamos possui um grande número de variáveis biológicas. Assim, o fator genético é sim uma variável importante na dependência química. 

 

Características mentais também são fortes condicionantes para a dependência química. Pessoas com problemas psíquicos como depressão ou esquizofrenia, eventualmente descobrem alguma fonte de alívio ao usarem drogas. 

 
Homem alcoolizado alcoólatra bêbado dependente químico - Daniel Recuperação de Dependentes químicos e alcoólatras

Fator ambiental 

Diga me com quem tu andas que te direi quem tu és. Parece clichê, mas sim, seu ambiente influencia. 

 

Claro que haverá toda uma variável de história pessoal, criação e educação familiar, mas geralmente o início se dá em família ou amigos. 

Em especial o consumo do álcool é comum iniciar em família, enquanto o primeiro cigarro ou maconha se dê entre amigos. 

 

Assim como os outros fatores, existe uma série de variáveis. Mas já deu para perceber a série de condicionantes que permeiam a dependência química, não seu? 

Grupo de pessoas representando influência para possível vício ou consumo de drogas ou álcool

Como tratar a Dependência Química?

O primeiro passo de todos você já deu: conhecimento

 

Existem uma série de tratamentos para dependentes químicos, uma vez que já foi diagnosticada a dependência química. 

 

Muitas intervenções podem ser feitas a partir de então. É muito importante o apoio e a compaixão familiar. O diálogo é um fator primordial. Especialmente para o consenso de todas as etapas investigativas, clínicas/médicas, psicológicas até o tratamento propriamente dito. 

 

 Os maiores resultados vêm surgindo das Clínicas de Reabilitação, pois são espaços de convivência e devidamente estruturado para receber dependentes químicos, alcoólicos e drogados diversos. 

Como dito, o diálogo e a compaixão é essencial para o caso das Internações Voluntárias. Entretanto, sabemos que nem sempre isso é viável. 

 

Nossa mente cria artifícios para nos mantermos na nossa zona de conforto. Por isso, o mesmo acontece com viciados e dependentes químicos, de forma ainda mais intensa. 

 

Para casos de não consentimento existe a Internação Involuntária, onde é necessário uma equipe especializada para internação. Entretanto, diferentemente de como possa soar estranho o termo, a condução é com extrema dedicação, carinho e segurança. 

 

Mãos em união representando ajuda para dependente químico em clínica de reabilitação para tratamento de vícios e dependência química e drogados e alcoólatras

 O estágio da Internação Involuntária se faz valer a pena pois o futuro interno tomará contato com um ambiente extremamente acolhedor, composto por um corpo profissional especializado desde sua condução até toda sua permanência. 

Talvez você deva estar pensando como funciona uma Clínica de Reabilitação. 

 

Uma clínica de reabilitação nada mais é que um espaço acolhedor, em geral cercado por natureza e repleto de atividades. Atividades esportivas, convivência, lazer e reeducação. E claro, todo um ambiente terapêutico com corpo médico, terapeutas e psicoterapeutas, assistentes sociais, alimentação e acomodação.

 

Veja mais sobre Clínicas de Reabilitação para Dependentes Químicos neste artigo. 

 

O que fazer para a internação de um dependente químico?

Uma vez que você já decidiu que uma Clínica de Recuperação e Reabilitação é a melhor opção para você, algum familiar ou ente especial, é hora de tomar uma atitude. 

Você já sabe o mal que as drogas, os vícios, o álcool, depressão e problemas psicológicos trazem para você e sua família. E você quer o melhor para você ou seu especial. 

Em qualquer ramo de atividade nada conta mais que a experiência. E é isso que o Grupo Daniel Recuperação traz para você. 

 

Há mais de 15 anos em atividade, o Grupo Daniel Recuperação possui a melhor equipe para Remoção Voluntária ou Involuntária em todo Brasil! 

 

O Empresário Daniel Nunes, Diretor do Grupo Daniel Recuperação de Dependentes Químicos viveu na pele esta situação. Foi dependente de drogas na sua adolescência e foi salvo por uma Clínica de Recuperação. 

Hoje, Daniel Nunes é Empresário e Psicoterapeuta e dedica sua vida em atender famílias e dependentes químicos. E na maioria das vezes, pessoalmente! 

 

Graças a sua vivência no seu período de dependência química e vício em drogas, sabe como ninguém o melhor caminho. O Grupo Daniel Recuperação saberá indicar e encaminhar você ou seu especial para as melhores clínicas, com as melhores estruturas, para uma devida recuperação e reinserção na sociedade de forma digna

Logo do Grupo Daniel Recuperação Internação Voluntária e Involuntária para dependentes químicos alcoólatras e depressivos

O atendimento é Gratuito, 24 horas por dia, todos os dias da semana! 

 

Entre em contato agora mesmo e encontre a melhor forma de tratamento para o seu vício ou dependência, ou de seu familiar. 

 

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Por 

 

Rafael Vasconcellos – Trainer em PNL Sistêmica, Psicoterapeuta e Escritor.

 

Ref.: Almanaque das Drogas: Um guia informal para um debate racional – Tarso Araujo 

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